Madp promove formação sobre a “Cultura dos Povos Indígenas em sala de aula”

O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) realizou na última sexta-feira, 29 de setembro, a formação “Cultura dos Povos Indígenas em sala de aula”, direcionada a orientadores e professores das redes municipal e estadual de Ijuí, além de estudantes das licenciaturas da Unijuí.

Dividida em dois momentos, a formação contou com a participação de Joceli Sales, professor indígena da rede estadual, que abordou as possibilidades de trabalhar a história indígena em sala de aula. Joceli é historiador formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e faz parte do projeto ligado à universidade, que tem como nome “DNA Afetivo Kamê e Kanhru (2016-2020)”.

“Foi gratificante estar num espaço de formação, que é difícil de estar como uma pessoa indígena. Espero ter ajudado os professores já que, hoje, nos cursos de licenciatura, pouco se trabalha a questão indígena. Espero ter contribuído para que haja mudanças na forma de trabalhar essa temática em sala de aula, pensando no futuro”, destacou o convidado.

No primeiro momento, às 13h30, o encontro ocorreu de forma presencial. Já na parte da noite, às 19h30, o evento contou com a participação de estudantes das licenciaturas da Unijuí na modalidade online.

O Museu agradece o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Ijuí (Smed), 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e da Unijuí, instituições que auxiliaram no planejamento e desenvolvimento da formação.


Materiais do Sítio Arqueológico Krüger (Ijuí) estão expostos no Museu

Material lítico lascado coletado no Sítio Arqueológico Krüger, descoberto em 2022, por ocasião das prospecções realizadas no futuro condomínio Ijuí Eco Reserva (ao lado do Campus da Unijuí - Ijuí), estão em exposição no Museu, materiais inseridos no projeto expositivo referente às culturas indígenas.

O material pertencia a povos indígenas caçadores-coletores que estavam presentes na Região de Ijuí desde 6 mil anos atrás.

Os artefatos são feitos de arenito silicificado e basalto, rochas que fornecem um bom fio de corte.   Essas pessoas, portanto, detinham um conhecimento sobre a geologia do seu território e sobre os recursos naturais. 

As peças expostas, compostas por artefatos robustos, com formatos curvos e marcas de percussão, podemos afirmar que eram utilizadas para trabalho em madeira, principalmente o corte e a raspagem, além de cavar, com formatos de “enxó/picão” de algumas peças.

 

Sobre a Exposição

A Exposição “Resistência: perspectivas decoloniais sobre as culturas dos povos indígenas” tem por objetivo promover o reconhecimento e fortalecimento das culturas originárias brasileiras,  problematizando conceitos e narrativas históricas, visando a construção de uma sociedade mais inclusiva, equitativa e respeitosa das diversidades culturais.

Venha visitar!


Ação de Educação Patrimonial aconteceu no Museu

Especificada entre as três etapas de Licenciamento Ambiental do Condomínio Eco Reserva, a partir da descoberta do Sítio Arqueológico Krüger em 2022, a ação de Educação Patrimonial foi desenvolvida ontem no Museu, realizada de forma gratuita à comunidade.

A atividade foi conduzida pela Arqueo-Tri, e teve o objetivo de deixar uma contribuição para a comunidade que se encontra no entorno do sítio identificado, abordando formas de pensar e reconhecer o patrimônio para a sua valorização. Jaqueline Sampaio, historiadora responsável pela etapa da Educação Patrimonial, ressalta a ação torna a história comunicável para que mais pessoas possam saber sobre a nossa história e sobre a nossa memória.

Para quem está curioso, as peças encontradas estarão presentes na próxima Exposição Temporária do Museu que abordará a resistência indígena, realizada no mês de agosto, mês que se pontua reflexões sobre o “Agosto Indígena”.

 

 


Ações educativas de educação patrimonial são desenvolvidas na Exposição “Usina Velha (1923-2023): história energética e ambiental”

A educação patrimonial se materializa como uma estratégia para a preservação, valorização, conhecer e reconhecer o patrimônio cultural. Dentro disso, as práticas ligadas a esta ação estão diretamente envolvidas como um instrumento da alfabetização cultural, que consiste no reconhecimento do sujeito como parte do mundo, levando ao esforço da autoestima dos indivíduos e comunidades, e também a valorização da cultura brasileira, compreendida como múltipla e plural.

Algumas ações educativas voltadas à valorização do patrimônio local, estão sendo desenvolvidas na Exposição Temporária “Usina Velha (1923-2023): história energética e ambiental”, atividades práticas para além da visitação. Um dos exemplos é o quebra-cabeça, onde após a exibição do vídeo educativo que explica sobre o funcionamento de uma usina, o público é convidado para desenvolver a atividade, como forma de sintetizar e visualizar as etapas apresentadas na exposição.

A Realidade Virtual, ferramenta tecnológica também presente na Exposição, se insere no projeto com a finalidade de aproximar os visitantes ao local, conhecendo o patrimônio representado de forma material e natural. O mapeamento 360º, realizado pelo Espaço Mais Inovação Unijuí, permitiu que o público que acessa a exposição, também conheça o entorno em que a usina está inserida.

Complementando esta proposta de ação educativa, observando os diferentes públicos que circulam na exposição, os integrantes da 15ª edição do projeto “Conhecer para Preservar” criaram um livro para colorir, com uma história apresentada por um mascote, a Capivara Capi. O livro é distribuído para turmas dos anos iniciais, que são convidados para realizar a atividade de forma local. 


“Usina Velha (1923-1913): história energética e ambiental” entra em cartaz como Exposição Temporária do Museu

A energia elétrica foi fundamental para o desenvolvimento da humanidade. Em Ijuí não foi diferente. Até a década de 1920, as dificuldades para o desenvolvimento industrial e até mesmo iluminação pública esbarravam na ausência da energia. Lamparinas e  locomóveis eram as alternativas. 

Em 1923 foi inaugurada a Usina da Sede, hoje Usina Velha, aproveitando uma cascata no Rio Potiribu. A capacidade inicial de 280 kW, foi ampliada em 1931 para 380 kW, com a instalação do 2º Grupo Gerador. Junto a criação da usina, foi criada a Secção de Força e Luz, que tinha seu prédio na Praça da República.

Dentro deste contexto histórico, a Exposição, que está ligada ao projeto “Conhecer para Preservar”, vem para celebrar o século de fundação da Usina Velha, abordando aspectos sobre a estrutura necessária para gerar eletricidade a partir da força hidráulica, e também destacando a biodiversidade do espaço em que a Usina está inserida. Para este ano, o projeto expositivo, que nasceu dentro da necessidade de difundir os estudos desenvolvidos no Curso de Ciências Biológicas, conta também com a integração do Curso de Engenharia Civil, marcando uma relação interdisciplinar ligada à temática sobre energia e meio ambiente.

Juliana Fachinetto, professora do curso de Ciências Biológicas e do Programa de Pós Graduação Strictu Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, tutora do Programa de Educação Tutorial (PET Biologia) e curadora da Exposição, reforça  que, além de abordar a produção de energia, é de extrema importância discutir as questões ambientais associadas à construção do empreendimento e seus impactos para a biodiversidade local.

A Exposição, que conta com o apoio do Fundo Municipal de Meio Ambiente, aprovado pelo Conselho Municipal de Energia e Meio Ambiente, e Departamento Municipal de Energia de Ijuí (DEMEI), permanece no Espaço de Exposição Temporária do Museu até o dia 30 de junho, podendo ser visitada por toda a comunidade, nos seguintes horários: segunda-feira das 13h30 às 17h; terça a quinta-feira das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h; na sexta-feira: 8h às 11h30. As visitas de grupos devem ser agendadas pelo telefone (55) 3332-0257 ou madp@unijui.edu.br.

 


Exposição Itinerante "Fósseis na Região Central do RS" está aberta para visitação

Na noite de ontem, dia 10 de abril, no Auditório do Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) ocorreu a abertura da Exposição Itinerante “Fósseis na Região Central do RS”.

Iselda Sausen Feil, diretora do Museu, acolheu o público presente, agradecendo a presença de todos e falando sobre a relevância de uma temática interdisciplinar estar inserida no Museu. Cátia Nehring, presidente da Fidene e reitora da Unijuí, também saudou a comunidade e reforçou a importância das relações institucionais que a Exposição propõe, a qual traz a ligação entre o Museu, a  UNIJUÍ e a UFSM.

O doutor Atila da Rosa, geólogo responsável pela Exposição e professor titular do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Maria, apresentou ao público a narrativa da exposição, trazendo dados e informações correspondentes às pesquisas desenvolvidas e que se apresentam por meios de dados na Exposição. Logo após, os ouvintes se direcionaram ao espaço expositivo para conhecer o projeto.

O evento foi promovido pelo Madp e  Departamento de Geociências (CCNE/UFSM), em parceria com a Unijuí, curso de Ciências Biológicas da Unijuí e Programa de Educação Tutorial (Pet Biologia), contando com a presença das comunidades acadêmica e externa. 

A Exposição permanece no Museu até o dia 26 de maio, marcando o encerramento da comemoração do aniversário do Madp, que é celebrada na semana do dia 25 de maio.

 

 

Saiba mais sobre a Exposição:

São 11 banners autoexplicativos e quatro expositores de fósseis. O primeiro expositor apresenta rochas comuns na região e sua importância para a preservação dos fósseis. O segundo expositor mostra os processos de fossilização (formação dos fósseis) e a existência de fósseis-guia, ou fósseis-índice, como indicadores das idades relativas

das camadas de rochas. O terceiro expositor apresenta fósseis de dicinodontes e cinodontes, ligados à linhagem evolutiva que deu origem aos mamíferos, um crânio de um dinossauro primitivo e coprólitos (fezes fossilizadas), bem como troncos silicificados. O quarto expositor mostra mamíferos fósseis, como megatério ("preguiça-gigante"), toxodonte, gliptodonte ("tatu-gigante"), extintos há cerca de 10 mil anos.


Museu abre oficialmente a Exposição “Inge Mafra: uma artista da natureza”

Na noite de ontem, 08 de março de 2023, aconteceu a abertura oficial da Exposição Temporária “Inge Mafra: uma artista da natureza”, exposição que conta com obras da artista ijuense com o olhar testemunho sobre as drásticas mudanças ambientais a partir da implantação de um modelo de desenvolvimento desconectado da natureza.

 

O momento contou com a presença representantes de instituições e associações locais, e com o pronunciamento de Iselda Sausen Feil, diretora do Museu; Francesca Werner Ferreira, representante da Associação Ijuense de Proteção do Ambiente Natural e uma das curadoras da Exposição; Paulo Ernesto Scortegagna, um dos curadores da Exposição;  Fernando Jaime González, Vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, bem como outros presentes que deram o seu depoimento sobre a obra da artista. 

 

A Exposição que conta com curadoria coletiva de Marilda Almeida da Silva, Paulo Ernesto Scortegagna, Francesca Werner Ferreira e Vera Lúcia Silva, integra a programação de 50 anos da Associação Ijuense de Proteção do Ambiente Natural - AIPAN, sendo um resgate de parte da história da entidade e também da memória desta artista, pioneira como arte-educadora na região.

 

Promoção: Associação Ijuiense de Proteção do Ambiente Natural (AIPAN) e Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP).

 

Texto por Fabricio de Souza.


Abertura da Exposição "Substanciarte: 1ª Exposição Artística Rede de Apoio Psicossocial”

Na tarde de ontem, 07 de março de 2023, aconteceu no Auditório do Museu Antropológico Diretor Pestana a abertura oficial da Exposição “"Substanciarte”.

Contando com a presença de autoridades, representantes do Serviço de Saúde Mental de Ijuí e da comunidade externa, o público presente teve a oportunidade de prestigiar apresentações, depoimentos e as obras que marcam a Exposição.

O projeto expositivo busca promover o protagonismo e reabilitação psicossocial dos usuários, assim como articular e aproximar a arte, cultura e sociedade.

“Os serviços de saúde mental do município trabalham com a arte pelo viés terapêutico e a arteterapia promove a comunicação, expressão, simbolização e promoção do cuidado em saúde. A sua essência é a criação em prol da saúde”, explica a psicóloga e curadora da exposição Andressa Dias, coordenadora do Caps ad II e responsável por um dos grupos de Arteterapia.

 

A Exposição permanece no espaço temporário do Museu até o dia 06 de abril. Visite!

Promoção: Atenção Psicossocial de Ijuí (RAPS) e Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP).

 


Agenda Cultural - Março 2023

 

Substanciarte - 1ª Exposição Artística Rede de Apoio Psicossocial 

De 07 de março a 06 de abril, Sala de Exposição Temporária do Museu.

Abertura acontecerá no dia 07 de março, às 15h no Museu.

A Exposição busca promover o protagonismo e reabilitação psicossocial dos usuários, assim como articular e aproximar a arte, cultura e sociedade. Os serviços de saúde mental do município trabalham com a arte pelo viés terapêutico e a arteterapia promove a comunicação, expressão, simbolização e promoção do cuidado em saúde. A sua essência é a criação em prol da saúde.

Curadoria de Andressa Dias, psicóloga e coordenadora do CAPS ad II.

Promoção: Atenção Psicossocial de Ijuí (RAPS) e Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP).

Os serviços de saúde mental do município CAPS ad II, CAPS Colmeia, CAPS Infantil, CASAAMA e TEAMOR, também integram a exposição.

 

 

Inge Mafra: Uma artista da natureza.

De 08 de março a 26 de maio, Espaço Ijuí Hoje do Museu.

A abertura acontecerá no dia 08 de março de 2023, às 18h30 no Museu.

 Curadoria de Marilda Almeida da Silva, mestre em Artes Visuais, ênfase em História, Teoria e Crítica de Arte, pela UFRGS.

Promoção: Associação Ijuiense de Proteção do Ambiente Natural (AIPAN) e Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP).

Nos 50 anos da AIPAN, a Exposição “INGE MAFRA – UMA ARTISTA DA NATUREZA” é um resgate de parte da história da entidade e também da memória desta artista, pioneira como arte-educadora na região. As obras, trazem o olhar testemunho da artista sobre as drásticas mudanças ambientais resultantes de um modelo de desenvolvimento desconectado da natureza, que prioriza o rápido desenvolvimento econômico em detrimento da qualidade ambiental e do bem viver. 

 

Horário de Funcionamento do Museu

Segunda-feira: das 13h30 às 17h.

De terça a quinta: das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h.

Na sexta-feira: 8h às 11h30min.

 

Para agendamentos de visitas ligar para (55) 3332-0257 ou e-mail madp@unijui.edu.br

Ingresso no valor de R$8,00. Estudante tem direito a meia-entrada, +60anos tem entrada isenta.

Na última terça-feira do mês o dia de visitação é gratuito.

 


Exposição Coletiva: A arte na união das nações

Está presente no Espaço Ijuí Hoje, do Museu Antropológico Diretor Pestana, a Exposição Coletiva "A Arte na União das Nações", exposição promovida pela Associação de Artistas Visuais de Ijuí.

A Exposição busca mostrar a diversidade cultural no Brasil existente desde o início do processo de colonização do país, sendo a prova disso o fato de que não há um traço fenotípico único que caracterize o brasileiro. Neste aspecto, o município de Ijuí pode ser considerado um microcosmo do país: composto desde a sua origem por mais de 10 grupos étnicos diferentes, não à toa recebeu o título de Capital Nacional das Etnias. Tendo como ponto de partida a ideia de que as diferenças nos unem, esta exposição visa enaltecer e representar uma pequena partícula de um aspecto cultural de cada uma destas nações.

Com a participação de 20 artistas locais que fazem parte da AAVI - Associação de Artistas Visuais de Ijuí, foram escolhidas diferentes etnias para serem representadas sob o viés da arte e da poética visual de cada um deles.

Visite! A Exposição permanece no espaço até o dia 03 de março.