Madp e Agit recebem recursos oriundos de emenda parlamentar

A Fidene, em especial o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) e a Agência de Inovação e Tecnologia (Agit) da Unijuí, foi contemplada, na manhã desta sexta-feira, 19 de abril, um importante repasse de recursos a partir de uma emenda parlamentar do deputado estadual Rafael Braga. Com o montante de R$ 100 mil, os recursos são divididos igualmente entre o Madp e a Agit, e serão usados para a implementação de projetos de custeio, entre outras ações.

O repasse foi oficializado no Madp, com a presença do deputado Rafael Braga, dos vereadores Bíra Erthal e Ricardo Adamy; da coordenadora da Agit, Fabiana Simon; da coordenadora da Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Criatec), Maria Odete Palharini; da diretora do Museu, Iselda Sausen Feil; e do vice-reitor de Administração da Unijuí, professor Edson Padoin.

De acordo com o vice-reitor, o repasse de recursos e a visita do deputado é fundamental para ajudar tanto o Madp quanto a Agit. “Temos que agradecer o apoio do vereador Bíra Erthal que buscou articular a visita do deputado que nos concedeu essa emenda parlamentar que é bem significativa. É um recurso que vem muito a ajudar onde poderemos fazer um conjunto de melhorias para o Museu e incentivar novas iniciativas pensando em inovação, parcerias da Unijuí com empresas já incubadas e outras atividades dentro desse contexto da Agit e Incubadora”, destaca Padoin.

Coordenadora da Agit, Fabiana Simon ressalta que o recurso será muito importante para que sejam possíveis novos investimentos. “Todo recurso que vem é muito bom, pois possibilita investimentos em inovação e empreendedorismo, em especial para a nossa cidade, que tem um movimento cada vez mais crescente, e à Unijuí como agente local de inovação, que é uma das grandes atores no ecossistema. Tudo que vem fortalece, é reconhecimento do nosso trabalho, então estamos muito felizes”, comenta.

Já a diretora do Museu, Iselda Sausen Feil, detalha que o recurso vai ajudar bastante o espaço. “Como tudo que recebemos, tentamos devolver em produtos, resultados, que são frutos do nosso trabalho. Essa emenda é um ato simbólico, pois significa que somos vistos, lembrados e reconhecidos. Penso que não só o Museu que ganhou com o investimento, mas toda a comunidade.”

“Estamos sempre tentando trabalhar com a cultura e a educação, por isso é um prazer estar aqui. Não se faz educação e cultura sem recursos, por isso vamos encaminhar esses R$ 100 mil para a Fidene. Sabemos que não é muito recurso,mas que todo recursos é muito bem-vindo. Tentamos todos os anos isso, pois não vemos o desenvolvimento regional sem melhorar a educação e a cultura do povo. Contem comigo com recursos e políticas públicas para buscar isso”, completa o deputado Rafael Braga.


Formação Pedagógica no Museu: Professores Exploram o Acervo do MADP como Fonte de Pesquisa

No dia 17 de abril, o Museu Antropológico Diretor Pestana
(MADP) sediou a formação pedagógica "Acervo do MADP como fonte de pesquisa para a difusão do conhecimento", voltada para professoras da Educação Infantil e Anos Iniciais da Escola Francisco de Assis (EFA).
A mediadora da formação, Amanda Keiko Higashi, arquivista do Museu, recebeu o grupo de professores para discutir o acervo documental preservado pela instituição, destacando suas especificidades e potencialidades de pesquisa.

Segundo Greise Basílio Schenkel Michael, coordenadora pedagógica da EFA, a formação complementa a Jornada de Pesquisa do Centro de Educação, iniciada em abril. Ela enfatizou a importância de explorar o contexto histórico e teórico do acervo do Museu para compreender os elementos tratados nas pesquisas dos estudantes. As professoras foram incentivadas a conectar a formação com a prática, promovendo uma sequência de atividades que vai desde o lançamento até sua culminância.


Formação no Museu

Na tarde de hoje, 22 de abril, o Museu recebeu professores do Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos (NEEJA) Jair Fiorin da Penitenciária Modulada de Ijuí para discutir a temática indígena em sala de aula. O encontro foi conduzido pela historiadora e educadora do Museu, Belair Stefanello, que apresentou conceitos e abordagens atualizadas para a equipe de educadores.
Adriano Ricardo Ceretta, supervisor da escola, destacou que a temática indígena é fundamental para a formação da sociedade como um todo, sendo trabalhada dentro da instituição não apenas durante a Semana dos Povos Originários, mas ao longo de todo o ano letivo. Ele ressaltou a importância de os estudantes, que são descendentes indígenas, se reconhecerem como parte dessa cultura. Adriano finalizou lembrando que o Museu é uma ferramenta essencial para buscar conhecimento sobre o assunto.
Belair Aparecida Stefanello ressaltou que muitos conceitos estão em constante mudança, e que a sociedade muitas vezes fica presa em abordagens antigas, românticas e estereotipadas, sem a devida discussão sobre o que são as culturas e como elas se transformam. Ela deixou o convite para a participação de outros grupos de professores e estudantes nessas reflexões.


Está aberta para visitação a Exposição Temporária “Grafismo nas culturas indígenas brasileiras”.

Sobre a Exposição
O grafismo dos povos indígenas brasileiros é muito mais do que simplesmente arte decorativa, é uma forma complexa e significativa de expressão cultural, que encapsula a riqueza de suas tradições, conhecimentos e vínculos com a terra.
Os desenhos muitas vezes são inspirados em elementos da natureza, como animais, plantas, rios e estrelas, demonstrando uma profunda reverência e conexão espiritual com o meio ambiente. É uma maneira de afirmar a sua pertença a uma comunidade e preservar a sua herança cultural, os desenhos também possuem a função de linguagem visual, transmitindo mensagens complexas sobre rituais, cerimônias, ciclos de vida e interações sociais.

Venha nos visitar!
A exposição, que permanecerá até o dia 31 de maio, está exposta no Espaço Ijuí Hoje do Museu Antropológico Diretor Pestana.


Domingo no Museu promove apresentações artísticas, exposições e feira do artesanato

O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) promoveu mais uma edição do Domingo no Museu neste final de semana. O Madp esteve aberto ao público durante a tarde de domingo, 14 abril, com ações diferenciadas. A segunda edição de 2024, contou com apresentações artísticas da comunidade que encantaram os visitantes com canções e poesias.

Já a Sala de Pesquisa do Museu recebeu a feira de artesanato, com a presença de artesãos locais e da Editora Unijuí. Para além disso, o Domingo no Museu contou com as exposições temporárias "Grafismo nas culturas indígenas brasileiras", localizada no Espaço Ijuí Hoje; "Por uma educação da não-violência dos corpos", em cartaz desde março na Sala de Exposições Temporárias; e a Exposição Itinerante “Mulheres e Poesia”, na recepção do Museu.

Segundo a diretora do Museu, Iselda Sausen Feil, o Madp tem a responsabilidade de preservar a história do passado e contribuir para a construção de um futuro melhor. " É importante dizer que o Museu não é o lugar de passado e sim, de futuro, pois aqui podemos refletir sobre a nossa história, perceber equívocos e potencializar o que é bom”, destacou.

Para o secretário de Cultura de Ijuí, José Fiorin, “o Madp é um dos espaços mais organizados do interior do Estado e do Brasil, com uma formatação de fonte de pesquisa e inspiração. O Domingo no Museu é uma excelente iniciativa para promover uma aproximação com a comunidade”, pontuou.

O vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Daniel Baggio, acompanhou o evento. De acordo com ele, o Domingo no Museu é muito importante e proporciona uma reflexão sobre a cultura. “As exposições que aqui estão fazem com que o Museu continue vivo. Sempre estamos com novas exposições, trazendo novidades para os visitantes e além disso, proporcionando momentos como esse, em que estamos de portas abertas no domingo, com muitas ações culturais”, finalizou.


Preservando histórias: Museu recebe a visita da equipe do Jornal À Margem

Na última semana, o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) recebeu a equipe responsável pela produção do jornal "À Margem", elaborado pelos usuários do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS Ad II, serviço ligado ao Hospital Bom Pastor de Ijuí. A visita teve como objetivo conhecer o espaço e realizar uma entrevista com os responsáveis pela guarda do patrimônio local. A ideia surgiu após o lançamento da última edição, em fevereiro de 2024, onde a diretora do Museu, Iselda Sausen Feil, comprometeu-se institucionalmente a preservar as edições do jornal no arquivo do Museu.

A primeira edição do jornal foi lançada em 2023, como resultado do Projeto de Estágio em Psicologia e Processos Sociais da estudante Anna Berton. Desde então, o projeto tem continuado como um trabalho conjunto entre a equipe multiprofissional e os pacientes do CAPS Ad II.

Volnei Camargo dos Santos, um dos integrantes do grupo, ficou impressionado com o sistema de arquivamento do Museu. "Ficou muito claro que tudo é muito bem cuidado. O jornal estando no Museu estará seguro e bem guardado", afirmou.

Giordani Gelatti, um dos responsáveis pelo grupo, ressaltou a importância da integração dos pacientes com a sociedade através da valorização do trabalho. "A interação social mostra que há a possibilidade de integração local. É gratificante ver o reconhecimento do processo de construção coletiva".

Durante a visita, os representantes foram conduzidos pela arquivista do Museu, Amanda Higashi, para uma visita técnica ao arquivo, onde o material posteriormente produzido será doado e acondicionado de forma qualificada, garantindo a preservação do jornal produzido pelo grupo.


Pesquisa no Museu traz um olhar sobre os registros fotográficos

Na manhã do dia 04 de abril, o Museu recebeu a turma do 8º ano do Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA) para um momento de pesquisa na coleção de fotógrafos que contribuíram para a nossa região, realizando análises das imagens a partir de aspectos técnicos e históricos. A pesquisa foi conduzida pela arquivista do Museu, Amanda Higashi, e pela assistente de pesquisa Natieli Batista, as quais realizaram a seleção do material iconográfico que foi explorado, bem como a mediação junto à turma.

Janaína Feller, professora de artes da instituição, que acompanhou o desenvolvimento da pesquisa, ressalta que a experiência de estar no Museu impacta de maneira única para cada estudante. Sobre a interação com as fotografias, Evelin Oliveira, estudante da turma, comentou que estar em contato com o acervo é uma maneira de conhecer a nossa história e ver como o passado era, percebendo a evolução dos tempos.


Gravação de documentário destaca ligação entre Museu e memória indígena

Na manhã do dia 05 de abril, o Museu foi um dos espaços da gravação do documentário “Das Missões ao Rio Grande: a Tekoa Y’yrembé e o Jeguatá”, financiado pelo Edital Nº 10/2023 - Lei Paulo Gustavo - SMCEL do município. A equipe responsável escolheu o Museu devido à diversidade de objetos e informações históricas sobre os povos indígenas ali preservados.

O projeto conta com a colaboração do Cacique Mbya Guarani Eduardo Ortiz, da aldeia Tekoa Y'yrembé de Rio Grande. Durante as gravações, o Cacique Eduardo destacou sua trajetória e a migração de seu povo de São Miguel das Missões até o Rio Grande.

Leonardo Cunha, integrante do projeto, enfatizou que, ao conhecer o acervo e registrar junto ao Cacique Eduardo, é possível preservar essa memória materialmente para as próximas gerações. Ele ressaltou também como essa memória está viva no coração de cada Guarani. Além disso, Cunha destacou a importância de difundir a cultura indígena não apenas entre os Guarani, mas também entre os não-indígenas, aproveitando a oportunidade proporcionada pelo Museu.

O Cacique Eduardo Ortiz salientou que conhecer os instrumentos preservados no Museu estabelece uma conexão com aqueles utilizados pelos grupos do passado. Ele enfatizou a importância do trabalho de preservação desses objetos, como uma forma de mostrá-los às próximas gerações, tanto indígenas quanto não-indígenas.


Mês da Mulher: Unijuí fomenta discussão sobre a “não-violência” dos corpos

Durante todo o mês de março, o Núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos e o Programa Sinergia, da Unijuí, promovem atividades em comemoração ao Mês da Mulher, direcionadas às colaboradoras. E na tarde desta quarta-feira, 20 de março, em parceria com o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) e com o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC), foi promovida a palestra “Por uma educação da não-violência dos corpos”.

A palestra é um desdobramento da Exposição Temporária aberta no dia 6 de março pelo PPGEC. Financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a exposição traz como foco o conceito de “não-violência dos corpos” com fundamento nos pressupostos da filósofa Judith Butler, que argumenta que a violência pode ser combatida por meio da reestruturação das políticas sociais, a fim de reduzir a desigualdade social, e de práticas educativas pautadas na não-violência.

Conforme explicou a professora responsável, doutora Maria Simone Vione Schwengber, o projeto quebra a dinâmica de sempre envolver discursos ao se falar de violências. “Por meio da parceria que estabelecemos com o Museu, conseguimos sensibilizar a população a pensar na história de muitos corpos que foram violentados e que ainda são. Instiga os visitantes a pensarem por que alguns corpos femininos são mais violentados do que outros. E na nossa exposição, exploramos um conjunto de violências, que vão desde o etarismo até as violências amorosas e intrafamiliares”, explicou.

O grupo de pesquisa da Linha 03 - Educação popular em movimentos e organizações sociais, que se apresenta na coordenação do projeto expositivo e que participou da palestra, trabalha com a tese de que a “não-violência” não deve ser entendida como o cultivo de uma virtude individual, nem passividade, mas como práticas ativas e coletivas, entre elas as educativas e formativas.

Conforme destacou a diretora do Madp, Iselda Sausen Feil, o Museu está sempre preocupado em trazer temas que fomentem o debate e a reflexão entre a comunidade, o que vai ao encontro de projetos como este.

Ao final da palestra, o público pôde conferir a exposição, que permanece na Sala de Exposições Temporárias até o dia 30 de abril. O agendamento de turmas acontece diretamente com o Museu pelo telefone (55) 3332-0257 ou e-mail madp@unijui.edu.br.


Documentário para contar história de Dunga é produzido no Museu Antropológico Diretor Pestana

O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) foi escolhido como uma das locações para as gravações do documentário “Dunga: Diários do Capitão”. A produção, que vem sendo feita pela produtora Pindorama, do Rio de Janeiro, tem o objetivo de contar a história do Capitão do Tetra, desde a sua origem, até chegar a ser o capitão da Seleção Brasileira que venceu o tetracampeonato mundial, e a sua contribuição para a comunidade local.

Na manhã desta sexta-feira, 15 de março, a equipe de gravações esteve no Museu fazendo as captações. Um espaço foi organizado pelo Madp o qual expôs um conjunto de materiais doados por Dunga, que foram incorporados ao acervo museológico do Madp em 1998. Dentro destes objetos estão itens pessoais, como camisetas e flâmulas, que contam um pouco sobre a trajetória do ex-jogador e ex-técnico da Seleção Brasileira de Futebol. O documentário ainda não tem data para ser lançado.

Dunga esteve presente na manhã desta sexta-feira no Museu, onde revisitou os espaços e as exposições. “Como é legal ter um lugar desse na nossa comunidade, um lugar legal para trazer as crianças, visitar e relembrar nossos antepassados, que tanto sofreram para deixar uma condição melhor para os moradores atuais. O povo que respeita sua história tem muito a crescer”, destacou.