Mês da Mulher: Unijuí fomenta discussão sobre a “não-violência” dos corpos

Durante todo o mês de março, o Núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos e o Programa Sinergia, da Unijuí, promovem atividades em comemoração ao Mês da Mulher, direcionadas às colaboradoras. E na tarde desta quarta-feira, 20 de março, em parceria com o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) e com o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC), foi promovida a palestra “Por uma educação da não-violência dos corpos”.

A palestra é um desdobramento da Exposição Temporária aberta no dia 6 de março pelo PPGEC. Financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a exposição traz como foco o conceito de “não-violência dos corpos” com fundamento nos pressupostos da filósofa Judith Butler, que argumenta que a violência pode ser combatida por meio da reestruturação das políticas sociais, a fim de reduzir a desigualdade social, e de práticas educativas pautadas na não-violência.

Conforme explicou a professora responsável, doutora Maria Simone Vione Schwengber, o projeto quebra a dinâmica de sempre envolver discursos ao se falar de violências. “Por meio da parceria que estabelecemos com o Museu, conseguimos sensibilizar a população a pensar na história de muitos corpos que foram violentados e que ainda são. Instiga os visitantes a pensarem por que alguns corpos femininos são mais violentados do que outros. E na nossa exposição, exploramos um conjunto de violências, que vão desde o etarismo até as violências amorosas e intrafamiliares”, explicou.

O grupo de pesquisa da Linha 03 - Educação popular em movimentos e organizações sociais, que se apresenta na coordenação do projeto expositivo e que participou da palestra, trabalha com a tese de que a “não-violência” não deve ser entendida como o cultivo de uma virtude individual, nem passividade, mas como práticas ativas e coletivas, entre elas as educativas e formativas.

Conforme destacou a diretora do Madp, Iselda Sausen Feil, o Museu está sempre preocupado em trazer temas que fomentem o debate e a reflexão entre a comunidade, o que vai ao encontro de projetos como este.

Ao final da palestra, o público pôde conferir a exposição, que permanece na Sala de Exposições Temporárias até o dia 30 de abril. O agendamento de turmas acontece diretamente com o Museu pelo telefone (55) 3332-0257 ou e-mail madp@unijui.edu.br.


Documentário para contar história de Dunga é produzido no Museu Antropológico Diretor Pestana

O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) foi escolhido como uma das locações para as gravações do documentário “Dunga: Diários do Capitão”. A produção, que vem sendo feita pela produtora Pindorama, do Rio de Janeiro, tem o objetivo de contar a história do Capitão do Tetra, desde a sua origem, até chegar a ser o capitão da Seleção Brasileira que venceu o tetracampeonato mundial, e a sua contribuição para a comunidade local.

Na manhã desta sexta-feira, 15 de março, a equipe de gravações esteve no Museu fazendo as captações. Um espaço foi organizado pelo Madp o qual expôs um conjunto de materiais doados por Dunga, que foram incorporados ao acervo museológico do Madp em 1998. Dentro destes objetos estão itens pessoais, como camisetas e flâmulas, que contam um pouco sobre a trajetória do ex-jogador e ex-técnico da Seleção Brasileira de Futebol. O documentário ainda não tem data para ser lançado.

Dunga esteve presente na manhã desta sexta-feira no Museu, onde revisitou os espaços e as exposições. “Como é legal ter um lugar desse na nossa comunidade, um lugar legal para trazer as crianças, visitar e relembrar nossos antepassados, que tanto sofreram para deixar uma condição melhor para os moradores atuais. O povo que respeita sua história tem muito a crescer”, destacou.


Pesquisa no Museu: Famíla Sanfelici

O acervo fotográfico preservado no Museu ajuda a contar histórias, contribuindo para a compreensão e preservação da identidade de uma sociedade. As fotografias podem despertar memórias, o que aconteceu com Pedro Luiz Sanfelici e Neuza Maria de Mello Sanfelici.

Após uma visita ao Museu, com o objetivo de localizar fotografias de suas famílias que estavam presentes na exposição, o casal solicitou atendimento de pesquisa com a finalidade de localizar mais registros da família Sanfelici. Pedro ressalta a sua surpresa pelo volume do acervo fotográfico preservado, o qual permitiu a identificação de uma fotografia produzida há 89 anos.


Madp e PPGEC abrem a Exposição Temporária "Por uma educação da não-violência dos corpos"

 

Nesta quarta-feira, 6 de março, aconteceu a abertura da Exposição Temporária "Por uma educação da não-violência dos corpos", promovida pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGD) da Unijuí, junto ao Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp). A exposição, financiada por fundações de apoio à pesquisa, traz como foco o conceito de “não-violência dos corpos”, com fundamento nos pressupostos da filósofa Judith Butler, que argumenta que a violência pode ser combatida por meio da reestruturação das políticas sociais, a fim de reduzir a desigualdade social, e de práticas educativas pautadas na não-violência.

Segundo Maria Simone Vione Schwengber, o projeto entrou em execução em 2022 e concorreu ao Edital 07/2021, dando continuidade a uma agenda de pesquisas individual e coletiva com as orientadas (em formação e com as egressas doutoras do IFFAr). O grupo de pesquisa da Linha 03 - Educação popular em movimentos e organizações sociais, que se apresenta na coordenação do projeto expositivo, trabalha com a tese de que a “não-violência” não deve ser entendida como o cultivo de uma virtude individual, nem passividade, mas como práticas ativas e coletivas, entre elas as educativas e formativas. Se todas as vidas devem ser consideradas portadoras de direitos, a violência, direcionada seja ela qual for e a quem, representa uma quebra.

Ana Laura Arnhold, doutoranda do programa e também curadora da exposição, ressalta que pesquisas realizadas pelo Programa de Pós-Graduação são transformadas em exposição, possibilitando o compartilhamento com a comunidade das temáticas investigadas, estimulando momentos de reflexão e debates sobre pautas que são apagadas ou silenciadas dos currículos escolares.

A exposição permanece na Sala de Exposições Temporárias até o dia 30 de abril. O agendamento de turmas acontece diretamente com o Museu pelo telefone (55) 3332-0257 ou e-mail madp@unijui.edu.br.