Está aberta para visitação a Exposição Temporária “Grafismo nas culturas indígenas brasileiras”.

Sobre a Exposição
O grafismo dos povos indígenas brasileiros é muito mais do que simplesmente arte decorativa, é uma forma complexa e significativa de expressão cultural, que encapsula a riqueza de suas tradições, conhecimentos e vínculos com a terra.
Os desenhos muitas vezes são inspirados em elementos da natureza, como animais, plantas, rios e estrelas, demonstrando uma profunda reverência e conexão espiritual com o meio ambiente. É uma maneira de afirmar a sua pertença a uma comunidade e preservar a sua herança cultural, os desenhos também possuem a função de linguagem visual, transmitindo mensagens complexas sobre rituais, cerimônias, ciclos de vida e interações sociais.

Venha nos visitar!
A exposição, que permanecerá até o dia 31 de maio, está exposta no Espaço Ijuí Hoje do Museu Antropológico Diretor Pestana.


Mês da Mulher: Unijuí fomenta discussão sobre a “não-violência” dos corpos

Durante todo o mês de março, o Núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos e o Programa Sinergia, da Unijuí, promovem atividades em comemoração ao Mês da Mulher, direcionadas às colaboradoras. E na tarde desta quarta-feira, 20 de março, em parceria com o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) e com o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC), foi promovida a palestra “Por uma educação da não-violência dos corpos”.

A palestra é um desdobramento da Exposição Temporária aberta no dia 6 de março pelo PPGEC. Financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a exposição traz como foco o conceito de “não-violência dos corpos” com fundamento nos pressupostos da filósofa Judith Butler, que argumenta que a violência pode ser combatida por meio da reestruturação das políticas sociais, a fim de reduzir a desigualdade social, e de práticas educativas pautadas na não-violência.

Conforme explicou a professora responsável, doutora Maria Simone Vione Schwengber, o projeto quebra a dinâmica de sempre envolver discursos ao se falar de violências. “Por meio da parceria que estabelecemos com o Museu, conseguimos sensibilizar a população a pensar na história de muitos corpos que foram violentados e que ainda são. Instiga os visitantes a pensarem por que alguns corpos femininos são mais violentados do que outros. E na nossa exposição, exploramos um conjunto de violências, que vão desde o etarismo até as violências amorosas e intrafamiliares”, explicou.

O grupo de pesquisa da Linha 03 - Educação popular em movimentos e organizações sociais, que se apresenta na coordenação do projeto expositivo e que participou da palestra, trabalha com a tese de que a “não-violência” não deve ser entendida como o cultivo de uma virtude individual, nem passividade, mas como práticas ativas e coletivas, entre elas as educativas e formativas.

Conforme destacou a diretora do Madp, Iselda Sausen Feil, o Museu está sempre preocupado em trazer temas que fomentem o debate e a reflexão entre a comunidade, o que vai ao encontro de projetos como este.

Ao final da palestra, o público pôde conferir a exposição, que permanece na Sala de Exposições Temporárias até o dia 30 de abril. O agendamento de turmas acontece diretamente com o Museu pelo telefone (55) 3332-0257 ou e-mail madp@unijui.edu.br.


Madp e PPGEC abrem a Exposição Temporária "Por uma educação da não-violência dos corpos"

 

Nesta quarta-feira, 6 de março, aconteceu a abertura da Exposição Temporária "Por uma educação da não-violência dos corpos", promovida pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGD) da Unijuí, junto ao Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp). A exposição, financiada por fundações de apoio à pesquisa, traz como foco o conceito de “não-violência dos corpos”, com fundamento nos pressupostos da filósofa Judith Butler, que argumenta que a violência pode ser combatida por meio da reestruturação das políticas sociais, a fim de reduzir a desigualdade social, e de práticas educativas pautadas na não-violência.

Segundo Maria Simone Vione Schwengber, o projeto entrou em execução em 2022 e concorreu ao Edital 07/2021, dando continuidade a uma agenda de pesquisas individual e coletiva com as orientadas (em formação e com as egressas doutoras do IFFAr). O grupo de pesquisa da Linha 03 - Educação popular em movimentos e organizações sociais, que se apresenta na coordenação do projeto expositivo, trabalha com a tese de que a “não-violência” não deve ser entendida como o cultivo de uma virtude individual, nem passividade, mas como práticas ativas e coletivas, entre elas as educativas e formativas. Se todas as vidas devem ser consideradas portadoras de direitos, a violência, direcionada seja ela qual for e a quem, representa uma quebra.

Ana Laura Arnhold, doutoranda do programa e também curadora da exposição, ressalta que pesquisas realizadas pelo Programa de Pós-Graduação são transformadas em exposição, possibilitando o compartilhamento com a comunidade das temáticas investigadas, estimulando momentos de reflexão e debates sobre pautas que são apagadas ou silenciadas dos currículos escolares.

A exposição permanece na Sala de Exposições Temporárias até o dia 30 de abril. O agendamento de turmas acontece diretamente com o Museu pelo telefone (55) 3332-0257 ou e-mail madp@unijui.edu.br.


Madp apresenta seu acervo sonoro no primeiro Domingo no Museu deste ano

O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) abriu suas portas, neste final de semana, para o primeiro Domingo no Museu de 2024. E como temática desta edição, o Madp trabalhou a música, apresentando à comunidade seu acervo sonoro e desenvolvendo atividades que integraram o público.

No Espaço Ijuí Hoje, o Madp compartilhou com a comunidade parte do seu acervo de discos de vinil, que conta com cerca de 3 mil unidades, em sua maioria classificada na coleção Ijuí. A exposição “Sons da Cultura” foi selecionada dentro de um discurso expositivo para mostrar a importância dos discos de vinil como um marco da arte e da cultura, ressaltando essa materialidade como uma representação tangível da memória sonora que acompanha transformações sociais.

Enquanto isso, os DJs do Rockijuí, Maurício Librenz e Fabiana do Prado, embalaram a tarde com brasilidades, apresentando uma amostra da festa tradicionalmente realizada em Ijuí, a Tropicana.

O público pôde adquirir ou trocar livros e discos, em bancas instaladas no museu, e também pôde conhecer e adquirir produtos artesanais produzidos pelo coletivo de geração de trabalho e renda Substanciarte, vinculado ao Centro de Atenção Psicossocial - CAPS ad (Álcool e Drogas). Houve apresentação da Cia Cadagy e também distribuição de pipoca.

“Acertamos em cheio com a escolha da temática. Conseguimos trazer ao museu pessoas de todas as idades e apresentar parte deste acervo que pouco se vê e que tanto conecta o público. Foi possível perceber como a música é importante na nossa comunidade e como, por meio de parcerias, conseguimos promover um evento tão único, uma festa cultural”, destacou a diretora do Madp, Iselda Sausen Feil.


Primeiro "Domingo no Museu" será marcado por exposição sobre discos de vinil

Dentro dos diferentes gêneros documentais preservados no Museu Antropológico Diretor Pestana, encontra-se o acervo sonoro. O disco de vinil é um dos vários suportes que registram o som e no Madp, essa documentação ultrapassa um pouco mais de 3.000 unidades, em sua maioria, classificada na coleção Ijuí.

Entre 2008 e 2009, por meio do projeto patrocinado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o acervo passou por um processo de organização, armazenamento adequado, higienização e classificação, garantindo a preservação da memória sonora.

Pensando em compartilhar com a comunidade esse acervo preservado, será aberta à comunidade uma exposição sobre disco de vinil, instalada no Espaço Ijuí Hoje, possibilitando que o público entre em contato com esse material sonoro de forma expositiva. 

Inserida na programação, acontecerá uma edição especial da “Tropicana”, festa promovida pela produtora RockIjuí, que trará o ritmo da brasilidade como trilha da atividade.

Outro atrativo do evento será uma novidade que permitirá a interação entre a comunidade: a Banca de Trocas. Neste espaço, o público poderá disponibilizar seus discos de vinil e livros para realização de trocas gratuitas.

O “Domingo no Museu” também contará com bancas de vendas de disco de vinil, um sebo literário e os produtos artesanais produzidos pelo coletivo de geração de trabalho e renda “Substanciarte”, vinculado ao CAPS ad II.

O evento terá entrada gratuita, com a recepção da Cia. Cadagy e distribuição de pipoca e brindes pelo Aiqfome a partir das 15h.

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Museu abre nova exposição temporária


Está aberta mais uma Exposição Temporária do Museu “1, 2, 3, e já… o lúdico na diversidade étnica sul-rio-grandense”

A Exposição foi montada para promover foi montada com o objetivo de promover a disseminação do conhecimento sobre brinquedos e brincadeiras de diversas culturas, oportunizando informações por meio do lúdico. Independentemente do grupo étnico ou tronco cultural, crianças são crianças e sua prerrogativa é conhecer o mundo a partir do ato de brincar.

 

Dentro do processo de mediação, o visitante é convidado a fazer parte de um jogo de tabuleiro, sendo desafiado a explorar e observar o ambiente expositivo, conhecendo cada núcleo que conversa com prática/uso de brinquedos, jogos e brincadeiras como elementos culturais, que são passados de geração a geração, compartilhando valores e promovendo saúde mental, emocional e social. 

 

A exposição além de divulgar o acervo de brinquedos tradicionais e antigos do MADP, resgata também brincadeiras, brinquedos e jogos dos tempos passados, levando o público a compreender a importância do lúdico em diferentes épocas, bem como as transformações ocorridas, oportunizando diálogos entre as gerações. 

 

 Mais informações: (55) 3332 0257 / madp@unijui.edu.br

 


Madp promove formação sobre a “Cultura dos Povos Indígenas em sala de aula”

O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) realizou na última sexta-feira, 29 de setembro, a formação “Cultura dos Povos Indígenas em sala de aula”, direcionada a orientadores e professores das redes municipal e estadual de Ijuí, além de estudantes das licenciaturas da Unijuí.

Dividida em dois momentos, a formação contou com a participação de Joceli Sales, professor indígena da rede estadual, que abordou as possibilidades de trabalhar a história indígena em sala de aula. Joceli é historiador formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e faz parte do projeto ligado à universidade, que tem como nome “DNA Afetivo Kamê e Kanhru (2016-2020)”.

“Foi gratificante estar num espaço de formação, que é difícil de estar como uma pessoa indígena. Espero ter ajudado os professores já que, hoje, nos cursos de licenciatura, pouco se trabalha a questão indígena. Espero ter contribuído para que haja mudanças na forma de trabalhar essa temática em sala de aula, pensando no futuro”, destacou o convidado.

No primeiro momento, às 13h30, o encontro ocorreu de forma presencial. Já na parte da noite, às 19h30, o evento contou com a participação de estudantes das licenciaturas da Unijuí na modalidade online.

O Museu agradece o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Ijuí (Smed), 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e da Unijuí, instituições que auxiliaram no planejamento e desenvolvimento da formação.


Materiais do Sítio Arqueológico Krüger (Ijuí) estão expostos no Museu

Material lítico lascado coletado no Sítio Arqueológico Krüger, descoberto em 2022, por ocasião das prospecções realizadas no futuro condomínio Ijuí Eco Reserva (ao lado do Campus da Unijuí - Ijuí), estão em exposição no Museu, materiais inseridos no projeto expositivo referente às culturas indígenas.

O material pertencia a povos indígenas caçadores-coletores que estavam presentes na Região de Ijuí desde 6 mil anos atrás.

Os artefatos são feitos de arenito silicificado e basalto, rochas que fornecem um bom fio de corte.   Essas pessoas, portanto, detinham um conhecimento sobre a geologia do seu território e sobre os recursos naturais. 

As peças expostas, compostas por artefatos robustos, com formatos curvos e marcas de percussão, podemos afirmar que eram utilizadas para trabalho em madeira, principalmente o corte e a raspagem, além de cavar, com formatos de “enxó/picão” de algumas peças.

 

Sobre a Exposição

A Exposição “Resistência: perspectivas decoloniais sobre as culturas dos povos indígenas” tem por objetivo promover o reconhecimento e fortalecimento das culturas originárias brasileiras,  problematizando conceitos e narrativas históricas, visando a construção de uma sociedade mais inclusiva, equitativa e respeitosa das diversidades culturais.

Venha visitar!


Ação de Educação Patrimonial aconteceu no Museu

Especificada entre as três etapas de Licenciamento Ambiental do Condomínio Eco Reserva, a partir da descoberta do Sítio Arqueológico Krüger em 2022, a ação de Educação Patrimonial foi desenvolvida ontem no Museu, realizada de forma gratuita à comunidade.

A atividade foi conduzida pela Arqueo-Tri, e teve o objetivo de deixar uma contribuição para a comunidade que se encontra no entorno do sítio identificado, abordando formas de pensar e reconhecer o patrimônio para a sua valorização. Jaqueline Sampaio, historiadora responsável pela etapa da Educação Patrimonial, ressalta a ação torna a história comunicável para que mais pessoas possam saber sobre a nossa história e sobre a nossa memória.

Para quem está curioso, as peças encontradas estarão presentes na próxima Exposição Temporária do Museu que abordará a resistência indígena, realizada no mês de agosto, mês que se pontua reflexões sobre o “Agosto Indígena”.