Os 50 anos do MADP! 03/08/2011
O Museu Antropológico Diretor Pestana promoveu uma intensa programação ao longo da última quarta-feira, 25 de maio, data que assinalou os 50 anos de sua fundação.
Pela manhã e a tarde, as atividades foram desenvolvidas no Salão de Atos do Campus da UNIJUÍ, com a exibição de vídeos, palestra e apresentações culturais. O ponto alto foi a solenidade realizada à noite, no auditório da Sede Acadêmica, com uma expressiva participação de lideranças da comunidade.
Data: 27/05/2011
Povos Indígenas em destaque no Museu - Confira a programação - 01/04/2011
O Museu Antropológico Diretor Pestana e a Assessoria de Assuntos Indígenas da Fidene promovem, no período de 12 de abril a 27 de maio, a exposição “Práticas e Saberes dos Povos Indígenas Brasileiros”.
Alimentos tradicionais do povo Kaingang, como o fuá (foto) é um dos focos da exposição
A exposição tem o objetivo de analisar e discutir a trajetória histórica e a cultura material e imaterial dos povos indígenas no Brasil, em especial dos povos no Rio Grande do Sul. Pretendeainda fornecer aos visitantes subsídios e informações com o intuito de construir uma visão crítica sobre o tema e apoiar a luta destes povos pela garantia de seus direitos.
Dentre os temas a serem abordados estão a diversidade étnica e cultural, a situação geral dos povos indígenas, a economia, com destaque para técnicas de confecção de artefatos e processos produtivos, educação, organização social e cosmologia de alguns povos. Destaque para uma coleção de peças e fotos de jogos e alimentos tradicionais Kaingang, coletados pelos alunos do Projeto Interação pelo Esporte, da Terra Indígena de Guarita.
A exposição conta com fotografias e peças dos povos: Apiaká, Apalai, Araweté, Ashaninka, Asurini, Bakairi, Baniwa, Bororo, Canela, Deni, Enawenê-Nawê, Guajajara, Guarani, Ikpeng, Kaingang, Kamayurá, Karajá, Katukina, Kayaipó, Makuxi, Matis, Maxacali, Mehinaku, Mentuktiro, Munduruku, Nambikwara, Oianpi, Pareci, Rikbktsa, Surui, Terena, Tikuna, Tremembé, Trumai, Uru-Eu-Wau-Wau, Wayan, Waimiri Atroari, Wai-wai, Xavante, Xerente, Xucuru e Yanomami.
Preocupação com a temática indígena
O Museu Antropológico Diretor Pestana, ao longo da sua história, tem se preocupado em discutir a temática indígena, tanto com as comunidades indígenas quanto com a não índia. Segundo a educadora do Museu, Belair Aparecida Stefanello, “temos várias situações envolvendo a questão indígena que merecem aprofundamento: a situação dos índios em espaços urbanos, a sustentabilidade das comunidades tradicionais, as garantias de seus direitos como saúde e educação diferenciadas, a demarcação das terras indígenas e principalmente o conceito que as pessoas em geral tem do que é ser índio”. Ela destaca ainda que “para entendermos o que é ser índio hoje no Brasil precisamos romper com alguns preconceitos e romantismos e entender que as culturas não são estáticas, ao contrário é natural que elas se modifiquem ao longo do tempo. Contudo precisamos garantir que os povos indígenas tenham condições sociais, econômicas e políticas de absorver as novidades que vêm do contato, da forma como lhes parecer mais adequada e
ficar alertas com mudanças impostas pela sociedade não índia, que muitas vezes colocam em risco a identidade de determinados grupos”.
PROGRAMAÇÃO
Para crianças de todas as idades
1 - Exposição: Práticas e Saberes dos Povos Indígenas Brasileiros
Período 12 de abril a 27 de maio de 2011
Entrada gratuita: dia 26 de abril e no período de 18 a 25 de maio.
2 - Relação de Vídeos assistidos durante a visitação à exposição
-“Dama Rowaihuúdzé” – Para Todo Mundo Ficar sabendo - Índios Xavantes da aldeia de abelhinha registram imagens da própria vida, tentando deixar imagens de uma geração que ainda guarda na memória as vivências em que o meio ambiente se estendia até o infinito. Os autores, através de seus registros refletem sobre sua própria realidade e dão testemunho de sua presença no cenário nacional construindo a história. Associação Xavante Warã - Duração: 16min.
- Kigrãg: Aprender - Relata o dia-a-dia de um menino Kaingang, e compara com o de um menino branco. Núcleo de Educação Indígena (SEE/RS), 2001 - Duração: 16min.
- My Here: Identidade Kaingang - Documentário produzido na Terra Indígena de Carreteiro. Registra imagens do cotidiano da atualidade de uma comunidade indígena e traça um comparativo de como era no passado. Trabalho feito pela estudante de comunicação social da unijui Adriana Seibert. Indicado a partir da 7ª série. l - Duração: 24min.
- Mokoi Tekoá Petei Jeguatá – Duas Aldeias, uma caminhada - De Germano Benites, Ariel Ortega e Jorge Morinico do Povo Guarani-Mbya, 2008. Duração: 63min - recomendamos só uma parte dele.
Para alunos da EFA
3 – Palestra: A realidade nas comunidades indígenas
Dia 19 de abril -Horário: 10h30min - Local: auditório da Sede Acadêmica
- Ministrantes: Marcos Antonio Ribeiro – Kaingang, Nutricionista , estudante do PROEJA Indígena UFRGS, integrante no Projeto Nutrição Kaingang e funcionário da FUNASA; e Laísa E. Sales Ribeiro – Kaingang, Bióloga, estudante do PROEJA Indígena UFRGS e do Curso de Especialização em Educação, Diversidade e Cultura Indígena da Faculdade Ensino Superior em Teologia São Leopoldo-RS
Para alunos da EFA
4 – Palestra: A realidade nas comunidades indígenas
Dia 02 de maio - Horário: 14 horas - Local: auditório da Sede Acadêmica
- Ministrantes: Marcos Antonio Ribeiro – Kaingang, Nutricionista , estudante do PROEJA Indígena UFRGS, integrante no Projeto Nutrição Kaingang e funcionário da FUNASA; e Laísa E. Sales Ribeiro – Kaingang, Bióloga, estudante do PROEJA Indígena UFRGS e do Curso de Especialização em Educação, Diversidade e Cultura Indígena da Faculdade Ensino Superior em Teologia São Leopoldo-RS
Para professores
5 - Mini Curso Identidade Indígena, diversidade e escola: caminhos em construção,
Dia 28 de abril, das 13h30min às 17h30min e das 19h às 22h30min
Local: auditório do MADP.
- Ministrante: Professor André Luis Ramos Soares - Licenciado e Bacharel em História pela UFRGS, mestre em Arqueologia pela PUC e Doutor em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USO. É professor do Departamento de Educação da UFSM e Coordena o Núcleo de Educação Patrimonial (NEP) da mesma universidade.
O mini-curso pretende abordar:
- Situação do índio no Brasil no período da conquista da América; as razões para desagregação da sociedade indígena.
- Integração, miscigenação, assimilação: conceitos da antropologia e realidade indígena.
- Diversidade cultural e sociedades indígenas
- Os índios em sala de aula: da invisibilidade a cidadania.
Valor da Inscrição: R$10,00
Para professores
6 - Seminário Cultura e Sustentabilidade
Local: Auditório do MADP - Data: 12 de maio de 2011, durante os turnos da manhã e tarde
Apresentação de Grupo de Dança de Kaingang Inhacorá
Palestrantes:
Adilson Policena – Cacique de Inhacorá
Eronita Barcelos – Economia Solidária
Armgard Lutz - Educação Indígena especifica e de qualidade
Maria Helena Frantz - Passagem da tradição oral para a escrita
Instituto Elos – Programa Guerreiros sem Armas – Santos – SP - Protagonismo social
Professor Giovanni Polliani – CESES – Milão Itália - Globalização e Diversidade Cultural
As visitas podem ser agendadas junto à secretaria do Museu, pelo fone 3332.0257.
Legendas das fotos: Coleta do fuá; Coleta de alimentos Mato Queimado Guarita; Preparando caraguatá;
EXPOSIÇÃO COLCHA DE RETALHOS: MULHERES E TRABALHOS 16/08/2010
“O trabalho feminino sofre de uma velha seqüela de informalidade. Invisível enquanto trabalho, não contabilizado quando desenvolvido no espaço doméstico, ele se acomoda facilmente no espírito da informalidade”, texto de Rosiska Darcy de Oliveira)
Curadoria: Andrea Narvaes
Promoção: Museu Antropológico Diretor Pestana, Departamento de Ciências Sociais da UNIJUÍ e SINPRO/NOROESTE
Apoio: SINTEEP/NOROESTE, Fórum Permanente da Mulher, Rei das Frutas
Objetivo: A exposição tem por objetivo debater o trabalho não formal das mulheres nas suas múltiplas dimensões: olhar o trabalho feminino, que ora é visto como contribuição para a construção da autonomia das mulheres, ora é percebido como fator de continuidade das desigualdades entre os gêneros; dar visibilidade ao trabalho feminino; reconhecer a ampliação da participação da mulher no mundo do trabalho.
Duração: De 02 de março a 01 de abril de 2011
Programação:
02/03 – Abertura às 18h na Sala de Exposições Temporárias do MADP
14/03 – Palestra às 19h30min no Auditório da Sede Acadêmica da Unijuí
Tema: Trabalho e Gênero
Palestrante: Jurema Brittes (UFSM)
16/03 – Oficina às 14h na Sala de Oficinas do MADP
Técnica: Plisé
Oficineira: Hariet Brenner Michael
23/03 – Oficina às 14h na Sala de Oficinas do MADP
Técnica: Batique
Oficineiras: Neyta Belato e Irene Lorenzoni
Data: 02 de Março de 2011
História da Fotografia (de 18/06 a 23/07) 14/07/2010
Inserida no Projeto “Câmara Escura: Histórias e Práticas Fotográficas” a exposição visa apresentar de forma interativa a magia da fotografia à comunidade ijuiense e regional.
O projeto de extensão “Câmara Escura: Histórias e Práticas Fotográficas”, do Departamento de Estudos de Linguagem, Arte e Comunicação da UNIJUÍ (Delac) e o Museu Antropológico Diretor Pestana realizam dia 16 de junho, às 14h, a abertura da Exposição História da Fotografia no MADP, na Sala de Exposições Temporárias do Museu.
O objetivo da exposição, conforme o autor e coordenador do projeto, professor Paulo Ernesto Scortegagna, também curador da mostra interativa, é apresentar ao público de Ijuí e região a magia da fotografia, desde sua origem até o mundo digital.
De acordo com ele, a História da Fotografia, com os devidos recortes temporais, estará sendo mostrada por meio da seleção e apresentação de equipamentos, de materiais e de Imagens Fotográficas da rica cultura fotográfica que há no município e que pertencente aos arquivos e acervo do Museu.
Paulo enfatiza que a exposição irá funcionar como uma aula participativa e lúdica da história da fotografia e possibilitará que os visitantes tenham conhecimento acerca da cultura fotográfica no município.
A exposição permanecerá aberta até 23 de julho, sendo que as escolas do município podem agendar seu horário de visita através do fone 3332-0257, do Museu. O horário de atendimento para visitação no MADP é das 8h às 11h e das 13h30 às 17h, horários diferenciados mediante agendamento.
Data inicial: 18/06/2010
Data final: 23/07/2010
"O índio no Brasil Contemporâneo - Exclusão x Inclusão" Período de 03 de abril à 03 de maio 23/04/2010
O Museu Antropológico Diretor Pestana, juntamente com a Assessoria de Assuntos Indígenas da FIDENE, SMED e 36ª CRE promovem a Exposição “O índio no Brasil Contemporâneo – Exclusão x Inclusão”, que será realizada no período de 03 de abril a 03 de maio de 2013.
Objetivos da exposição:
- Reconhecer o Brasil como um país pluriétnico e pluricultural e, consequentemente, a diversidade étnica como parte da identidade coletiva e individual.
- Discutir o índio dentro do contexto da sociedade brasileira, sem, contudo, deixar de reconhecer e valorizar a identidade étnica específica de cada uma das sociedades indígenas.
- Identificar a presença indígena na formação socioespacial cultural urbana do Brasil.
- Reconhecer os costumes de itinerância dos povos indígenas e a necessidade dos mesmos buscarem condições de sustentabilidade fora dos territórios de ocupação permanente (reservas indígenas).
- Fornecer aos visitantes subsídios e informações sobre os povos indígenas do Brasil, com o intuito de ampliar a compreensão destas sociedades e construir uma visão crítica sobre o tema.
De 03 de abril a 03 de maio:
Visita à exposição com apresentação de dois vídeos (curtas):
- PAJERAMA - Direção: Leonardo Cadaval - Animação - Um índio é pego numa torrente de experiências estranhas, que revelam mistérios de tempo e espaço. 2008. 9 min.
- Nós e a Cidade – Direção: Germano Benites, Ariel Ortega e Jorge Morinico. Documentário sobre o Povo Guarani-Mbya, 2009. 6 min.
Horário da visitação: De segunda à sexta-feira, nos períodos manhã (8h às 11h30min) e tarde (13h30min às 17h). Horários diferenciados mediante agendamento pelo fone (55) 3332-0257.