A educação patrimonial se materializa como uma estratégia para a preservação, valorização, conhecer e reconhecer o patrimônio cultural. Dentro disso, as práticas ligadas a esta ação estão diretamente envolvidas como um instrumento da alfabetização cultural, que consiste no reconhecimento do sujeito como parte do mundo, levando ao esforço da autoestima dos indivíduos e comunidades, e também a valorização da cultura brasileira, compreendida como múltipla e plural.

Algumas ações educativas voltadas à valorização do patrimônio local, estão sendo desenvolvidas na Exposição Temporária “Usina Velha (1923-2023): história energética e ambiental”, atividades práticas para além da visitação. Um dos exemplos é o quebra-cabeça, onde após a exibição do vídeo educativo que explica sobre o funcionamento de uma usina, o público é convidado para desenvolver a atividade, como forma de sintetizar e visualizar as etapas apresentadas na exposição.

A Realidade Virtual, ferramenta tecnológica também presente na Exposição, se insere no projeto com a finalidade de aproximar os visitantes ao local, conhecendo o patrimônio representado de forma material e natural. O mapeamento 360º, realizado pelo Espaço Mais Inovação Unijuí, permitiu que o público que acessa a exposição, também conheça o entorno em que a usina está inserida.

Complementando esta proposta de ação educativa, observando os diferentes públicos que circulam na exposição, os integrantes da 15ª edição do projeto “Conhecer para Preservar” criaram um livro para colorir, com uma história apresentada por um mascote, a Capivara Capi. O livro é distribuído para turmas dos anos iniciais, que são convidados para realizar a atividade de forma local.