Está aberta para visitação a Exposição Temporária “Grafismo nas culturas indígenas brasileiras”.

Sobre a Exposição
O grafismo dos povos indígenas brasileiros é muito mais do que simplesmente arte decorativa, é uma forma complexa e significativa de expressão cultural, que encapsula a riqueza de suas tradições, conhecimentos e vínculos com a terra.
Os desenhos muitas vezes são inspirados em elementos da natureza, como animais, plantas, rios e estrelas, demonstrando uma profunda reverência e conexão espiritual com o meio ambiente. É uma maneira de afirmar a sua pertença a uma comunidade e preservar a sua herança cultural, os desenhos também possuem a função de linguagem visual, transmitindo mensagens complexas sobre rituais, cerimônias, ciclos de vida e interações sociais.

Venha nos visitar!
A exposição, que permanecerá até o dia 31 de maio, está exposta no Espaço Ijuí Hoje do Museu Antropológico Diretor Pestana.


Domingo no Museu promove apresentações artísticas, exposições e feira do artesanato

O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) promoveu mais uma edição do Domingo no Museu neste final de semana. O Madp esteve aberto ao público durante a tarde de domingo, 14 abril, com ações diferenciadas. A segunda edição de 2024, contou com apresentações artísticas da comunidade que encantaram os visitantes com canções e poesias.

Já a Sala de Pesquisa do Museu recebeu a feira de artesanato, com a presença de artesãos locais e da Editora Unijuí. Para além disso, o Domingo no Museu contou com as exposições temporárias "Grafismo nas culturas indígenas brasileiras", localizada no Espaço Ijuí Hoje; "Por uma educação da não-violência dos corpos", em cartaz desde março na Sala de Exposições Temporárias; e a Exposição Itinerante “Mulheres e Poesia”, na recepção do Museu.

Segundo a diretora do Museu, Iselda Sausen Feil, o Madp tem a responsabilidade de preservar a história do passado e contribuir para a construção de um futuro melhor. " É importante dizer que o Museu não é o lugar de passado e sim, de futuro, pois aqui podemos refletir sobre a nossa história, perceber equívocos e potencializar o que é bom”, destacou.

Para o secretário de Cultura de Ijuí, José Fiorin, “o Madp é um dos espaços mais organizados do interior do Estado e do Brasil, com uma formatação de fonte de pesquisa e inspiração. O Domingo no Museu é uma excelente iniciativa para promover uma aproximação com a comunidade”, pontuou.

O vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Daniel Baggio, acompanhou o evento. De acordo com ele, o Domingo no Museu é muito importante e proporciona uma reflexão sobre a cultura. “As exposições que aqui estão fazem com que o Museu continue vivo. Sempre estamos com novas exposições, trazendo novidades para os visitantes e além disso, proporcionando momentos como esse, em que estamos de portas abertas no domingo, com muitas ações culturais”, finalizou.


Preservando histórias: Museu recebe a visita da equipe do Jornal À Margem

Na última semana, o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) recebeu a equipe responsável pela produção do jornal "À Margem", elaborado pelos usuários do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS Ad II, serviço ligado ao Hospital Bom Pastor de Ijuí. A visita teve como objetivo conhecer o espaço e realizar uma entrevista com os responsáveis pela guarda do patrimônio local. A ideia surgiu após o lançamento da última edição, em fevereiro de 2024, onde a diretora do Museu, Iselda Sausen Feil, comprometeu-se institucionalmente a preservar as edições do jornal no arquivo do Museu.

A primeira edição do jornal foi lançada em 2023, como resultado do Projeto de Estágio em Psicologia e Processos Sociais da estudante Anna Berton. Desde então, o projeto tem continuado como um trabalho conjunto entre a equipe multiprofissional e os pacientes do CAPS Ad II.

Volnei Camargo dos Santos, um dos integrantes do grupo, ficou impressionado com o sistema de arquivamento do Museu. "Ficou muito claro que tudo é muito bem cuidado. O jornal estando no Museu estará seguro e bem guardado", afirmou.

Giordani Gelatti, um dos responsáveis pelo grupo, ressaltou a importância da integração dos pacientes com a sociedade através da valorização do trabalho. "A interação social mostra que há a possibilidade de integração local. É gratificante ver o reconhecimento do processo de construção coletiva".

Durante a visita, os representantes foram conduzidos pela arquivista do Museu, Amanda Higashi, para uma visita técnica ao arquivo, onde o material posteriormente produzido será doado e acondicionado de forma qualificada, garantindo a preservação do jornal produzido pelo grupo.


Pesquisa no Museu traz um olhar sobre os registros fotográficos

Na manhã do dia 04 de abril, o Museu recebeu a turma do 8º ano do Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA) para um momento de pesquisa na coleção de fotógrafos que contribuíram para a nossa região, realizando análises das imagens a partir de aspectos técnicos e históricos. A pesquisa foi conduzida pela arquivista do Museu, Amanda Higashi, e pela assistente de pesquisa Natieli Batista, as quais realizaram a seleção do material iconográfico que foi explorado, bem como a mediação junto à turma.

Janaína Feller, professora de artes da instituição, que acompanhou o desenvolvimento da pesquisa, ressalta que a experiência de estar no Museu impacta de maneira única para cada estudante. Sobre a interação com as fotografias, Evelin Oliveira, estudante da turma, comentou que estar em contato com o acervo é uma maneira de conhecer a nossa história e ver como o passado era, percebendo a evolução dos tempos.


Gravação de documentário destaca ligação entre Museu e memória indígena

Na manhã do dia 05 de abril, o Museu foi um dos espaços da gravação do documentário “Das Missões ao Rio Grande: a Tekoa Y’yrembé e o Jeguatá”, financiado pelo Edital Nº 10/2023 - Lei Paulo Gustavo - SMCEL do município. A equipe responsável escolheu o Museu devido à diversidade de objetos e informações históricas sobre os povos indígenas ali preservados.

O projeto conta com a colaboração do Cacique Mbya Guarani Eduardo Ortiz, da aldeia Tekoa Y'yrembé de Rio Grande. Durante as gravações, o Cacique Eduardo destacou sua trajetória e a migração de seu povo de São Miguel das Missões até o Rio Grande.

Leonardo Cunha, integrante do projeto, enfatizou que, ao conhecer o acervo e registrar junto ao Cacique Eduardo, é possível preservar essa memória materialmente para as próximas gerações. Ele ressaltou também como essa memória está viva no coração de cada Guarani. Além disso, Cunha destacou a importância de difundir a cultura indígena não apenas entre os Guarani, mas também entre os não-indígenas, aproveitando a oportunidade proporcionada pelo Museu.

O Cacique Eduardo Ortiz salientou que conhecer os instrumentos preservados no Museu estabelece uma conexão com aqueles utilizados pelos grupos do passado. Ele enfatizou a importância do trabalho de preservação desses objetos, como uma forma de mostrá-los às próximas gerações, tanto indígenas quanto não-indígenas.


Mês da Mulher: Unijuí fomenta discussão sobre a “não-violência” dos corpos

Durante todo o mês de março, o Núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos e o Programa Sinergia, da Unijuí, promovem atividades em comemoração ao Mês da Mulher, direcionadas às colaboradoras. E na tarde desta quarta-feira, 20 de março, em parceria com o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) e com o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC), foi promovida a palestra “Por uma educação da não-violência dos corpos”.

A palestra é um desdobramento da Exposição Temporária aberta no dia 6 de março pelo PPGEC. Financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a exposição traz como foco o conceito de “não-violência dos corpos” com fundamento nos pressupostos da filósofa Judith Butler, que argumenta que a violência pode ser combatida por meio da reestruturação das políticas sociais, a fim de reduzir a desigualdade social, e de práticas educativas pautadas na não-violência.

Conforme explicou a professora responsável, doutora Maria Simone Vione Schwengber, o projeto quebra a dinâmica de sempre envolver discursos ao se falar de violências. “Por meio da parceria que estabelecemos com o Museu, conseguimos sensibilizar a população a pensar na história de muitos corpos que foram violentados e que ainda são. Instiga os visitantes a pensarem por que alguns corpos femininos são mais violentados do que outros. E na nossa exposição, exploramos um conjunto de violências, que vão desde o etarismo até as violências amorosas e intrafamiliares”, explicou.

O grupo de pesquisa da Linha 03 - Educação popular em movimentos e organizações sociais, que se apresenta na coordenação do projeto expositivo e que participou da palestra, trabalha com a tese de que a “não-violência” não deve ser entendida como o cultivo de uma virtude individual, nem passividade, mas como práticas ativas e coletivas, entre elas as educativas e formativas.

Conforme destacou a diretora do Madp, Iselda Sausen Feil, o Museu está sempre preocupado em trazer temas que fomentem o debate e a reflexão entre a comunidade, o que vai ao encontro de projetos como este.

Ao final da palestra, o público pôde conferir a exposição, que permanece na Sala de Exposições Temporárias até o dia 30 de abril. O agendamento de turmas acontece diretamente com o Museu pelo telefone (55) 3332-0257 ou e-mail madp@unijui.edu.br.


Documentário para contar história de Dunga é produzido no Museu Antropológico Diretor Pestana

O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) foi escolhido como uma das locações para as gravações do documentário “Dunga: Diários do Capitão”. A produção, que vem sendo feita pela produtora Pindorama, do Rio de Janeiro, tem o objetivo de contar a história do Capitão do Tetra, desde a sua origem, até chegar a ser o capitão da Seleção Brasileira que venceu o tetracampeonato mundial, e a sua contribuição para a comunidade local.

Na manhã desta sexta-feira, 15 de março, a equipe de gravações esteve no Museu fazendo as captações. Um espaço foi organizado pelo Madp o qual expôs um conjunto de materiais doados por Dunga, que foram incorporados ao acervo museológico do Madp em 1998. Dentro destes objetos estão itens pessoais, como camisetas e flâmulas, que contam um pouco sobre a trajetória do ex-jogador e ex-técnico da Seleção Brasileira de Futebol. O documentário ainda não tem data para ser lançado.

Dunga esteve presente na manhã desta sexta-feira no Museu, onde revisitou os espaços e as exposições. “Como é legal ter um lugar desse na nossa comunidade, um lugar legal para trazer as crianças, visitar e relembrar nossos antepassados, que tanto sofreram para deixar uma condição melhor para os moradores atuais. O povo que respeita sua história tem muito a crescer”, destacou.


Pesquisa no Museu: Famíla Sanfelici

O acervo fotográfico preservado no Museu ajuda a contar histórias, contribuindo para a compreensão e preservação da identidade de uma sociedade. As fotografias podem despertar memórias, o que aconteceu com Pedro Luiz Sanfelici e Neuza Maria de Mello Sanfelici.

Após uma visita ao Museu, com o objetivo de localizar fotografias de suas famílias que estavam presentes na exposição, o casal solicitou atendimento de pesquisa com a finalidade de localizar mais registros da família Sanfelici. Pedro ressalta a sua surpresa pelo volume do acervo fotográfico preservado, o qual permitiu a identificação de uma fotografia produzida há 89 anos.


Reunião com Centro Cultural 25 de Julho de Ijuí aconteceu no Museu

Nesta manhã, 27 de fevereiro, o Museu Antropológico Diretor Pestana recebeu o presidente e vice-presidente do Centro Cultural 25 de Julho de Ijuí, Rinaldo Egídio Gabbi Pezzetta e Joselei Kuff. A reunião ocorreu com o intuito de formar uma parceria

entre as instituições para a realização de atividades em comemoração aos 200 anos da imigração alemã.

Iselda Sausen Feil, diretora do Museu, ressalta que o encontro foi significativo para ambas as instituições, mostrando que existe possibilidade da realização de trabalhos conjuntos. Mais encontros serão realizados com o objetivo de concretizar a proposta de realização da atividade comemorativa.


Madp apresenta seu acervo sonoro no primeiro Domingo no Museu deste ano

O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) abriu suas portas, neste final de semana, para o primeiro Domingo no Museu de 2024. E como temática desta edição, o Madp trabalhou a música, apresentando à comunidade seu acervo sonoro e desenvolvendo atividades que integraram o público.

No Espaço Ijuí Hoje, o Madp compartilhou com a comunidade parte do seu acervo de discos de vinil, que conta com cerca de 3 mil unidades, em sua maioria classificada na coleção Ijuí. A exposição “Sons da Cultura” foi selecionada dentro de um discurso expositivo para mostrar a importância dos discos de vinil como um marco da arte e da cultura, ressaltando essa materialidade como uma representação tangível da memória sonora que acompanha transformações sociais.

Enquanto isso, os DJs do Rockijuí, Maurício Librenz e Fabiana do Prado, embalaram a tarde com brasilidades, apresentando uma amostra da festa tradicionalmente realizada em Ijuí, a Tropicana.

O público pôde adquirir ou trocar livros e discos, em bancas instaladas no museu, e também pôde conhecer e adquirir produtos artesanais produzidos pelo coletivo de geração de trabalho e renda Substanciarte, vinculado ao Centro de Atenção Psicossocial - CAPS ad (Álcool e Drogas). Houve apresentação da Cia Cadagy e também distribuição de pipoca.

“Acertamos em cheio com a escolha da temática. Conseguimos trazer ao museu pessoas de todas as idades e apresentar parte deste acervo que pouco se vê e que tanto conecta o público. Foi possível perceber como a música é importante na nossa comunidade e como, por meio de parcerias, conseguimos promover um evento tão único, uma festa cultural”, destacou a diretora do Madp, Iselda Sausen Feil.