A Exposição “Povos Indígenas: Território é Vida” tem como objetivo trazer uma reflexão sobre a importância dos territórios para a manutenção do mundo e do modo de ser indígena. Pretende também estimular o debate sobre a questão dos territórios indígenas, demarcação de terras e conflitos.

Por meio dos acervos arqueológicos e antropológicos sob guarda do Museu Antropológico Diretor Pestana, são abordados temas como  a ocupação humana no Brasil, com ênfase no Rio Grande do Sul, explorando aspectos ligados às condições do meio ambiente e as formas encontradas para sobrevivência. Um segundo módulo apresenta alguns aspectos do contato com o colonizador europeu e as consequências para o modo de ser dos povos indígenas. Por fim, a exposição traz uma série de situações contemporâneas que permitem uma  reflexão sobre o significado de território, que é bem mais amplo do que se conhece como terra indigena, embora esta seja condição sine qua non para a existência do território dado seu caráter sagrado, carregado de narrativas, simbolismos e identidades coletivas.

Assim afirmado pelo pesquisador Douglas Kaingang: “Território é um espaço que remete a um sentimento de pertencimento e afeto, construído e modificado simbólica e praticamente a partir de sistemas de significados historicamente situados. É onde se vive com parentes e parentas da espécie humana e não humana de acordo com os sistemas culturais e cosmológicos de cada povo indígena.”

A visitação à exposição pode ser agendada no telefone: (55) 3332-0257 ou pelo e-mail madp@unijui.edu.br e você pode acompanhar o que está rolando a partir das redes sociais do Museu instagram.com/museumadp ou facebook.com.br/madpunijui