Nesta segunda-feira, 10 de junho, foi inaugurada a exposição "16º Conhecer para Preservar: Entre Nós - Asas da Cidade" no Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp).
Promovida pelo curso de Ciências Biológicas da Unijuí, em parceria com o biólogo Gabriel Brutti e o zoólogo Christian Beier, a exposição destaca as aves urbanas e seu papel crucial na biodiversidade.
Com a temática sobre as aves urbanas, destaca-se o objetivo de chamar a atenção para esse grupo de organismos que estão próximos da população e representam uma parte importante da biodiversidade, conforme explica a curadora da exposição e coordenadora do PetBio da Unijuí, professora Juliana Fachinetto. “A exposição nos remete aos pássaros que estão presentes no ambiente urbano e que nós ouvimos mas não aprendemos a reconhecê-los. Então, a exposição é um convite para que as pessoas possam parar, identificar e reconhecer essa biodiversidade presente”, destacou Juliana.
Venha descobrir e reconhecer essas espécies que habitam nosso ambiente urbano. A exposição está aberta até 14 de julho. Não perca!
Exposição Temporária “Conhecer para Preservar: Entre Nós - Asas da cidade”
Com abertura no dia 10 de junho a 14 de julho na sala de Exposições Temporárias do Museu.
A XVI edição do Conhecer para Preservar terá como Título Entre nós - asas da cidade. Neste ano a exposição trará o tema das aves urbanas, com o objetivo de chamar a atenção para esse grupo de organismos que estão próximos a nós, que os vemos e ouvimos diariamente e representam uma parte importante da nossa biodiversidade. Dentro da proposta do projeto, conhecer e reconhecer as principais espécies de aves urbanas e peri-urbanas, discutir o seu papel nos ecossistemas como polinizadores de plantas, dispersores de sementes, no controle de pragas entre outros buscando despertar o interesse do público em ações que possam preservar e atrair mais espécies para o ambiente urbano.
Ilustração: Christian Beier.
Museu Antropológico Diretor Pestana promoveu Sarau Artístico Literário em parceria com AAVI e CEI-LFG
O Museu de Ijuí, em colaboração com a Associação de Artistas Visuais de Ijuí (AAVI) e o Círculo dos Escritores de Ijuí – Letra Fora da Gaveta (CEI-LFG), realizou a “Noite no Museu”, um evento que combinou arte e literatura em um sarau. A atividade permitiu aos visitantes conhecer o trabalho das entidades por meio da Exposição Temporária ARTE & LITERATURA, que este ano teve como tema “Memória, Cidade e Identidade”.
Iselda Sausen Feil deu as boas-vindas aos presentes, destacando a importância das comemorações recentes e a significativa relação entre os grupos, o museu e a temática expositiva. Ela ressaltou como esses eventos contribuem para fortalecer os laços culturais na comunidade.
Rosana Berwanger, representante da AAVI, explicou que a exposição desafiou os artistas a refletirem sobre suas memórias e sensações relacionadas à cidade. "Vocês têm aqui desenhos, pinturas, colagens, montagens, escrituras, fotografias. Acho que é uma diversidade que mostra uma parcela da AAVI conversando com a comunidade," comentou Berwanger. Ela enfatizou que a exposição oferece um fragmento das memórias e identidades ligadas à cidade de Ijuí.
Liziane Agostini, representando Juarez Folletto, presidente do CEI-LFG, reforçou a ideia de que todos somos parte do museu por possuirmos memórias e identidades únicas. "Escritores tentaram representar o impacto coletivo de Ijuí, trazendo à tona memórias individuais e significativas," disse Loreni. Ela destacou que o desafio foi provocar as memórias pessoais dos escritores, conectando-as à identidade e à história da cidade.
Ao final da solenidade de abertura, cada artista e escritor teve a oportunidade de falar sobre seu trabalho e suas intervenções na exposição, estabelecendo uma comunicação direta e enriquecedora com o público presente.
Este evento não só destacou a rica diversidade cultural de Ijuí, mas também reforçou a importância de preservar e compartilhar memórias e identidades através da arte e da literatura.
A Exposição Temporária “ARTE & LITERATURA - Memória, Cidade e Identidade” permanece no espaço do Museu até o dia 31 de maio. Venha conhecer!
Está aberta para visitação a Exposição Temporária “Grafismo nas culturas indígenas brasileiras”.
Sobre a Exposição
O grafismo dos povos indígenas brasileiros é muito mais do que simplesmente arte decorativa, é uma forma complexa e significativa de expressão cultural, que encapsula a riqueza de suas tradições, conhecimentos e vínculos com a terra.
Os desenhos muitas vezes são inspirados em elementos da natureza, como animais, plantas, rios e estrelas, demonstrando uma profunda reverência e conexão espiritual com o meio ambiente. É uma maneira de afirmar a sua pertença a uma comunidade e preservar a sua herança cultural, os desenhos também possuem a função de linguagem visual, transmitindo mensagens complexas sobre rituais, cerimônias, ciclos de vida e interações sociais.
Venha nos visitar!
A exposição, que permanecerá até o dia 31 de maio, está exposta no Espaço Ijuí Hoje do Museu Antropológico Diretor Pestana.
Mês da Mulher: Unijuí fomenta discussão sobre a “não-violência” dos corpos
Durante todo o mês de março, o Núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos e o Programa Sinergia, da Unijuí, promovem atividades em comemoração ao Mês da Mulher, direcionadas às colaboradoras. E na tarde desta quarta-feira, 20 de março, em parceria com o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) e com o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC), foi promovida a palestra “Por uma educação da não-violência dos corpos”.
A palestra é um desdobramento da Exposição Temporária aberta no dia 6 de março pelo PPGEC. Financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a exposição traz como foco o conceito de “não-violência dos corpos” com fundamento nos pressupostos da filósofa Judith Butler, que argumenta que a violência pode ser combatida por meio da reestruturação das políticas sociais, a fim de reduzir a desigualdade social, e de práticas educativas pautadas na não-violência.
Conforme explicou a professora responsável, doutora Maria Simone Vione Schwengber, o projeto quebra a dinâmica de sempre envolver discursos ao se falar de violências. “Por meio da parceria que estabelecemos com o Museu, conseguimos sensibilizar a população a pensar na história de muitos corpos que foram violentados e que ainda são. Instiga os visitantes a pensarem por que alguns corpos femininos são mais violentados do que outros. E na nossa exposição, exploramos um conjunto de violências, que vão desde o etarismo até as violências amorosas e intrafamiliares”, explicou.
O grupo de pesquisa da Linha 03 - Educação popular em movimentos e organizações sociais, que se apresenta na coordenação do projeto expositivo e que participou da palestra, trabalha com a tese de que a “não-violência” não deve ser entendida como o cultivo de uma virtude individual, nem passividade, mas como práticas ativas e coletivas, entre elas as educativas e formativas.
Conforme destacou a diretora do Madp, Iselda Sausen Feil, o Museu está sempre preocupado em trazer temas que fomentem o debate e a reflexão entre a comunidade, o que vai ao encontro de projetos como este.
Ao final da palestra, o público pôde conferir a exposição, que permanece na Sala de Exposições Temporárias até o dia 30 de abril. O agendamento de turmas acontece diretamente com o Museu pelo telefone (55) 3332-0257 ou e-mail madp@unijui.edu.br.
Madp e PPGEC abrem a Exposição Temporária "Por uma educação da não-violência dos corpos"
Nesta quarta-feira, 6 de março, aconteceu a abertura da Exposição Temporária "Por uma educação da não-violência dos corpos", promovida pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGD) da Unijuí, junto ao Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp). A exposição, financiada por fundações de apoio à pesquisa, traz como foco o conceito de “não-violência dos corpos”, com fundamento nos pressupostos da filósofa Judith Butler, que argumenta que a violência pode ser combatida por meio da reestruturação das políticas sociais, a fim de reduzir a desigualdade social, e de práticas educativas pautadas na não-violência.
Segundo Maria Simone Vione Schwengber, o projeto entrou em execução em 2022 e concorreu ao Edital 07/2021, dando continuidade a uma agenda de pesquisas individual e coletiva com as orientadas (em formação e com as egressas doutoras do IFFAr). O grupo de pesquisa da Linha 03 - Educação popular em movimentos e organizações sociais, que se apresenta na coordenação do projeto expositivo, trabalha com a tese de que a “não-violência” não deve ser entendida como o cultivo de uma virtude individual, nem passividade, mas como práticas ativas e coletivas, entre elas as educativas e formativas. Se todas as vidas devem ser consideradas portadoras de direitos, a violência, direcionada seja ela qual for e a quem, representa uma quebra.
Ana Laura Arnhold, doutoranda do programa e também curadora da exposição, ressalta que pesquisas realizadas pelo Programa de Pós-Graduação são transformadas em exposição, possibilitando o compartilhamento com a comunidade das temáticas investigadas, estimulando momentos de reflexão e debates sobre pautas que são apagadas ou silenciadas dos currículos escolares.
A exposição permanece na Sala de Exposições Temporárias até o dia 30 de abril. O agendamento de turmas acontece diretamente com o Museu pelo telefone (55) 3332-0257 ou e-mail madp@unijui.edu.br.
Madp apresenta seu acervo sonoro no primeiro Domingo no Museu deste ano
O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) abriu suas portas, neste final de semana, para o primeiro Domingo no Museu de 2024. E como temática desta edição, o Madp trabalhou a música, apresentando à comunidade seu acervo sonoro e desenvolvendo atividades que integraram o público.
No Espaço Ijuí Hoje, o Madp compartilhou com a comunidade parte do seu acervo de discos de vinil, que conta com cerca de 3 mil unidades, em sua maioria classificada na coleção Ijuí. A exposição “Sons da Cultura” foi selecionada dentro de um discurso expositivo para mostrar a importância dos discos de vinil como um marco da arte e da cultura, ressaltando essa materialidade como uma representação tangível da memória sonora que acompanha transformações sociais.
Enquanto isso, os DJs do Rockijuí, Maurício Librenz e Fabiana do Prado, embalaram a tarde com brasilidades, apresentando uma amostra da festa tradicionalmente realizada em Ijuí, a Tropicana.
O público pôde adquirir ou trocar livros e discos, em bancas instaladas no museu, e também pôde conhecer e adquirir produtos artesanais produzidos pelo coletivo de geração de trabalho e renda Substanciarte, vinculado ao Centro de Atenção Psicossocial - CAPS ad (Álcool e Drogas). Houve apresentação da Cia Cadagy e também distribuição de pipoca.
“Acertamos em cheio com a escolha da temática. Conseguimos trazer ao museu pessoas de todas as idades e apresentar parte deste acervo que pouco se vê e que tanto conecta o público. Foi possível perceber como a música é importante na nossa comunidade e como, por meio de parcerias, conseguimos promover um evento tão único, uma festa cultural”, destacou a diretora do Madp, Iselda Sausen Feil.
Primeiro "Domingo no Museu" será marcado por exposição sobre discos de vinil
Dentro dos diferentes gêneros documentais preservados no Museu Antropológico Diretor Pestana, encontra-se o acervo sonoro. O disco de vinil é um dos vários suportes que registram o som e no Madp, essa documentação ultrapassa um pouco mais de 3.000 unidades, em sua maioria, classificada na coleção Ijuí.
Entre 2008 e 2009, por meio do projeto patrocinado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o acervo passou por um processo de organização, armazenamento adequado, higienização e classificação, garantindo a preservação da memória sonora.
Pensando em compartilhar com a comunidade esse acervo preservado, será aberta à comunidade uma exposição sobre disco de vinil, instalada no Espaço Ijuí Hoje, possibilitando que o público entre em contato com esse material sonoro de forma expositiva.
Inserida na programação, acontecerá uma edição especial da “Tropicana”, festa promovida pela produtora RockIjuí, que trará o ritmo da brasilidade como trilha da atividade.
Outro atrativo do evento será uma novidade que permitirá a interação entre a comunidade: a Banca de Trocas. Neste espaço, o público poderá disponibilizar seus discos de vinil e livros para realização de trocas gratuitas.
O “Domingo no Museu” também contará com bancas de vendas de disco de vinil, um sebo literário e os produtos artesanais produzidos pelo coletivo de geração de trabalho e renda “Substanciarte”, vinculado ao CAPS ad II.
O evento terá entrada gratuita, com a recepção da Cia. Cadagy e distribuição de pipoca e brindes pelo Aiqfome a partir das 15h.
Participe!
Museu abre nova exposição temporária
Na tarde do dia 08 de novembro de 2023, o Museu realizou a abertura da Exposição Temporária "Esculturas de Ludwig Reichardt Filho: um artista que vislumbrou a natureza", que estará presente no Espaço Ijuí Hoje até o dia 29 de dezembro de 2023. O evento contou com a presença de amigos e familiares de Ludwig, que puderam relembrar a trajetória e obra do artista, e parte desse legado encontra-se exposta no Museu. Todas as suas esculturas foram feitas a partir de pedaços de madeira provenientes de plantas mortas, pela ação antrópica ou pela própria natureza, sem que houvesse o sacrifício de alguma planta para a produção das obras. Assim, seu trabalho dependia do seu “encontro” com alguma raiz, galho ou tronco de árvore. Cada peça é “vislumbrada” pelo autor, única, inimitável e dona de uma história, sensações, emoções e lembranças.
Francesca Werner Ferreira, presidente da Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural (AIPAN) e uma das curadoras da Exposição, conta que, dentro do processo de montagem da exposição e escolha das obras, apesar de difícil, buscou-se expressar as diversas fases de representações do artista e as diversas fases do ambientalista. Asta Reichardt, esposa do artista, comenta sobre a emoção em ver as esculturas expostas no Museu, tão bem colocadas, trazendo muitas recordações pessoais. O visitante Douglas de Jesus, representante da Associação de Artistas Visuais de Ijuí (AAVI), que também esteve presente no evento, relata que se deparou com várias obras em exposição que possuem grandes significados dentro de suas abordagens ambientais, também servindo de inspiração para o seu trabalho como artista.
Sobre o artista: O artista e ambientalista Ludwig nasceu em 1936 em Lajeado (RS) e com a família radicou-se em Ijuí, onde foi um cidadão com muitas atividades junto à comunidade ijuiense, para além da sua formação profissional como contabilista. Foi um dos fundadores da AIPAN em 1973, ocupando por diversas vezes a cadeira de presidente, além de outros cargos na diretoria. Nas suas palavras, era amante das coisas da natureza e preocupado com o problema da poluição ambiental em suas diversas formas.
Está aberta mais uma Exposição Temporária do Museu “1, 2, 3, e já… o lúdico na diversidade étnica sul-rio-grandense”
A Exposição foi montada para promover foi montada com o objetivo de promover a disseminação do conhecimento sobre brinquedos e brincadeiras de diversas culturas, oportunizando informações por meio do lúdico. Independentemente do grupo étnico ou tronco cultural, crianças são crianças e sua prerrogativa é conhecer o mundo a partir do ato de brincar.
Dentro do processo de mediação, o visitante é convidado a fazer parte de um jogo de tabuleiro, sendo desafiado a explorar e observar o ambiente expositivo, conhecendo cada núcleo que conversa com prática/uso de brinquedos, jogos e brincadeiras como elementos culturais, que são passados de geração a geração, compartilhando valores e promovendo saúde mental, emocional e social.
A exposição além de divulgar o acervo de brinquedos tradicionais e antigos do MADP, resgata também brincadeiras, brinquedos e jogos dos tempos passados, levando o público a compreender a importância do lúdico em diferentes épocas, bem como as transformações ocorridas, oportunizando diálogos entre as gerações.
Mais informações: (55) 3332 0257 / madp@unijui.edu.br