A história do Madp com o jornalismo, em Ijuí, além de rica, é longa. Fonte
inesgotável de acesso à história, o Museu sempre serviu como um berçário de ideias e,
sobretudo, um rico ambiente de pesquisa para os estudantes de jornalismo da Unijuí – e
também de Universidades de todo Estado.
Lembro-me das disciplinas de fundamentos do Jornalismo, ministradas pelo
professor Marcio Granez, que, por muitos momentos, utilizou o Madp como sala de aula.
Nestas ocasiões, nos era apresentado o acervo da exposição permanente do Museu e do
acervo documental, com objetivo de nos familiarizar com a história por meio dos registros
da constituição da imprensa em Ijuí e região. Nos era permitido manusear fotos, jornais
antigos e objetos que marcaram o fazer da imprensa, sempre sob a orientação dos
profissionais do museu.
Para os acadêmicos de Jornalismo, sempre foi uma sorte imensa poder contar com
um museu de acervo primoroso, e que contribuiu e contribui para todas as áreas do
conhecimento da universidade. O impacto disso na formação acadêmica também pode ser
comprovado na minha experiência de conclusão de curso, quando optei por seguir as
pesquisas na popularização da informação e conhecimento como um direito básico à
população. Neste sentido, aproximando aos casos da modernidade, o Madp foi citado em
minha pesquisa como uma das fontes de preservação da memória destes registros de luta
da imprensa pelo conhecimento público daquilo que era produzido e discutido no município.
No jornalismo, assim como no Madp, há o compromisso de contar a história, sempre
alicerçada na verdade e no reconhecimento daqueles que a constroem. Para os que ainda
não conhecem a história interligada entre essas duas áreas, fica o convite para conhecer o
acerto do Madp e sua importante contribuição na preservação do patrimônio da imprensa de
Ijuí e da região.
Talita Mazzola
Jornalista, especialista em marketing, redes sociais e lançamentos digitais
Coordenadora da Assessoria de Marketing da Unijuí