O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) promoveu neste dia 5 de novembro, mais uma edição do Domingo no Museu. Com entrada gratuita, o evento contou com uma programação expositiva e intervenções artísticas.
Além da exposição de Longa Duração presente de forma fixa no Madp, também estiveram disponíveis ao público e as mostras temporárias “1, 2, 3, e já… o lúdico na diversidade étnica sul-rio-grandense”, que abordou a história de brincadeiras e brinquedos que marcaram gerações, onde o público infantil pode interagir com a exposição por meio de um jogo de tabuleiro, e a “Saberes e sabores: erva-mate”, que conta um pouco sobre a história dessa bebida tão tradicional aqui no Estado.
A aposentada Sirlei Buchanelli, veio de São Martinho para visitar familiares em Ijuí e aproveitou para conhecer o Museu. “Gostei muito das exposições. Pude voltar no tempo e ver coisas que me remeteram à juventude. Poder vir aqui no domingo foi uma oportunidade muito boa já que não consigo vir durante a semana”, destacou.
Já Diogo Cigana é morador de Ijuí e aproveitou para apresentar o museu para os seus filhos. “Acho muito interessante a gente reviver um pouco da cultura dos nossos antepassados. As exposições mostram também coisas que existiam antigamente e que agora estão voltando de uma forma mais digital. Trouxe meus filhos para que eles possam ver e acompanhar esse processo de evolução. Por mais que eles ainda sejam crianças, é importante para que eles criem essa memória de como era antigamente e como é agora”, pontuou.
Os visitantes tiveram também a oportunidade de participar de uma roda de conversa com membros da Comunidade Quilombola Passo do Araçá, de Catuípe, que compartilharam suas vivências e comercializaram produtos feitos na própria comunidade. Finalizando a edição de novembro, foram realizadas intervenções artísticas do Grupo de Dança “Charme da Liberdade”, do Grupo Cultural Herdeiros de Zumbi.
Para a diretora do Madp, Iselda Sausen Feil, o Domingo no Museu foi bastante interessante. “Contamos com a participação da comunidade que interagiu com as atividades. Tivemos a oportunidade de falar sobre representatividade, sobre a história da comunidade quilombola em uma roda de conversa singela e, ao mesmo tempo, profunda. Além disso, pudemos assistir a apresentação do grupo afro, movimento importante. Então, foi uma tarde de conhecimento e culturas compartilhadas”, avaliou.