Pesquisa no Museu traz um olhar sobre os registros fotográficos

Na manhã do dia 04 de abril, o Museu recebeu a turma do 8º ano do Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA) para um momento de pesquisa na coleção de fotógrafos que contribuíram para a nossa região, realizando análises das imagens a partir de aspectos técnicos e históricos. A pesquisa foi conduzida pela arquivista do Museu, Amanda Higashi, e pela assistente de pesquisa Natieli Batista, as quais realizaram a seleção do material iconográfico que foi explorado, bem como a mediação junto à turma.

Janaína Feller, professora de artes da instituição, que acompanhou o desenvolvimento da pesquisa, ressalta que a experiência de estar no Museu impacta de maneira única para cada estudante. Sobre a interação com as fotografias, Evelin Oliveira, estudante da turma, comentou que estar em contato com o acervo é uma maneira de conhecer a nossa história e ver como o passado era, percebendo a evolução dos tempos.


Gravação de documentário destaca ligação entre Museu e memória indígena

Na manhã do dia 05 de abril, o Museu foi um dos espaços da gravação do documentário “Das Missões ao Rio Grande: a Tekoa Y’yrembé e o Jeguatá”, financiado pelo Edital Nº 10/2023 - Lei Paulo Gustavo - SMCEL do município. A equipe responsável escolheu o Museu devido à diversidade de objetos e informações históricas sobre os povos indígenas ali preservados.

O projeto conta com a colaboração do Cacique Mbya Guarani Eduardo Ortiz, da aldeia Tekoa Y'yrembé de Rio Grande. Durante as gravações, o Cacique Eduardo destacou sua trajetória e a migração de seu povo de São Miguel das Missões até o Rio Grande.

Leonardo Cunha, integrante do projeto, enfatizou que, ao conhecer o acervo e registrar junto ao Cacique Eduardo, é possível preservar essa memória materialmente para as próximas gerações. Ele ressaltou também como essa memória está viva no coração de cada Guarani. Além disso, Cunha destacou a importância de difundir a cultura indígena não apenas entre os Guarani, mas também entre os não-indígenas, aproveitando a oportunidade proporcionada pelo Museu.

O Cacique Eduardo Ortiz salientou que conhecer os instrumentos preservados no Museu estabelece uma conexão com aqueles utilizados pelos grupos do passado. Ele enfatizou a importância do trabalho de preservação desses objetos, como uma forma de mostrá-los às próximas gerações, tanto indígenas quanto não-indígenas.